Realizar pintura em peças que necessitam de certa flexibilidade é um verdadeiro problema. Ao dobrar ou ficar exposta a grandes temperaturas, a pintura pode acabar sendo prejudicada. Porém, ao utilizar o método de eletrostática a pó, isso não acontece.
A pintura eletrostática a pó é uma forma de garantir a flexibilidade da peça sem comprometer a pintura. Quando uma peça é pintada com pó químico, esta recebe uma carga elétrica oposta à peça, fazendo com que o pó se fixe na peça.
Após realizar a pintura, a peça desejada é levada até uma estufa específica. Quando a estufa aquece, a tinta se liquefaz e posteriormente endurece, formando uma película de alto acabamento, uniformidade e resistência. As molas das motos são um excelente exemplo desse procedimento, pois mesmo flexionadas, a tinta permanece intacta.
Peças de alumínio, estruturas metálicas, telhas, calhas, rufos, grades tubos, esquadrias e ferragens para vidro são apenas alguns dos materiais possíveis para a aplicação da pintura eletrostática a pó. No caso dos materiais de ferro, também são levados em consideração fatores como corrosão, temperatura e resistência mecânica.
Portanto, se você está em dúvida se deve utilizar esse método em sua obra, saiba que ele é incrivelmente útil e deixará a peça mais protegida, com aspecto durável e ainda dará grande resistência a impactos, corrosão e altas temperaturas.